2004-07-24

Amanhã é que eu me faço à estrada... Olá oh Vida Malvada!

É amanhã que fujo da terrinha, que fujo do calor habitual, que fujo das quebras de tensão...
É amanhã que vou para o Norte e é amanhã que vou para o pessoal do Norte... :p que saudades que eu tenho de voces! Se tudo correr bem vou ao Concerto da Póvoa :D. E mais não digo que tenho a cabeça a estourar... pode ser que logo esteja amis saudavel... *

Não é lindo?



Parece que vejo uma Luz... Relaxa... Há alguém que me seduz...

2004-07-22

Como uma criança...

E se te disser que, para mim, os teus olhos são como uma criança? Sim, uma criança. Poderia dizer coisas banais como que os teus olhos são como estrelas brilhantes, como esmeraldas faiscantes, como diamantes valiosos e cobiçados (oh, e como eles são cobiçados!), poderia dizer simplesmente que são lindos como um raio de Sol (não que não sejam), mas não! Para mim eles são é como uma criança!
Sinceros, transparentes, ingenuos como só as crianças sabem ser. Vão olhando devagarinho como quem não quer a coisa e depois cada vez com mais intensidade até nos começarmos a sentir quentes e confortáveis com o teu olhar dentro de nós. Quando damos por nós já fomos completamente conquistados. Assim fazem as crianças, vão chegando devagarinho até nos conquistarem.
Perdoa-me se não os elogio a toda a hora como as outras pessoas que os cobiçam, mas tenho medo que eles se tornem uma criança mimada que não aproveita a infância como ela deve ser aproveitada, de uma forma simples, pura, transparente e ingénua.
Não os elogio a toda a hora mas adoro-os como a um sorriso de puro prazer no rosto de uma criança, pois eles próprios sorriem para nós. Mas temo por eles, não deixes que se tornem em simples rubis, ou estrelas cintilantes como os outros te fazem crer, pois eles são algo muito mais precioso do que isso. Se eu te disser que são assim os teus olhos... acreditas em mim?



2004-07-21

Como não há nada para fazer...

O meu escape chega domingo, mudar de ares. Até lá cada vez o tédio é maior. Os meus companheiros de vadiagem e do não-fazer-nenhum-porque-estando-com-eles-o-meu-coração-fica-cheio-e-já-nem-se-sente-o-tedio estão de férias lá prós lados do Algarve e eu aqui! Por isso e não tendo mais nada que pensar, assaltou-me a pergunta: "Será que o meu blog não está carregado de mais, com demasiada tralha, demasiados assuntos, demasiados links, que chegue a chatear o pessoal?". Tudo o que vem de mim tem muita tralha, felizmente nuns aspectos, noutros nem tanto. O meu quarto, a minha cabeça, a minha vida, está tudo cheio, cheinho, cada vez mais. E quando me perguntei isto fiquei preocupadissima (sou capaz de já nem dormir hoje com tanta preocupação)... serão voces capazes de me responder e de, assim, me livrarem deste sofrimento da Duvida?

O blog, está bom, muito cheio ou pouco desenvolvido?

É mesmo caso para pedir: MAIS ÉVORA!

Évora, a bela cidade. Quem não se lembra dos tempo gloriosos que corriam pela nossa cidade até às ultimas autarquicas?
Pois é, a telenovela "PS na Autarquia: Cidade na Miséria" (não, não é a "Queridas Feras", a que roubou aos cidadãos 5000 contos, é a outra!) não finda e longe de acabar continua cada vez com mais intrigas, mais incompetencia, mais falta de cultura, mais falta de civismo e, principalmente, mais falta de racionalismo.  Os meus amigos da Terrinha mais chegados sabem que ando nesta luta (nunca sozinha, quase sempre acompanhante da minha Progenitora que, por sua vez, acompanha outros) há muito tempo e vão até acompanhando por mim este dia-a-dia de destino macabro (para os cidadãos).
Adiante. No blog http://www.maisevora.blogs.sapo.pt (Mais Évora), um blog que só visto, onde se tecem criticas a esta politica, criticas devida e justamente fundamentadas, encontrei o seguinte post que vos vou mostrar, leiam que vale a pena e quem não conhece a hilariante e degradante história ficará a conhecê-la.
Reparem nas parecenças entre Haernestonte e José Hernesto de Oliveira (o Palhaço, actual presidente da Camara) e Abilíades e Abilio Fernandes ("O Desejado", mais que o D. Sebastião, acreditem ou não), e nas parecenças entre a história real e a ficticia (que eu diria ser a mesma, embora os nomes mudem de Cuba para Siracuba, de Alentejo para Alentrácia, de Évora para Ésphora, de Vivárua (quem não se lembra?) para Festas da Rua, etc., etc., etc...

"Haernestonte e o Carro do Sol

Em Siracuba, comunidade rural da região da Alentrácia, nasceu um belo bebé, a quem chamaram Haernestonte.
O jovem cresceu como previsto, um filho que seria o orgulho de qualquer mãe.

Quando o robusto rapaz atingiu a idade de adulto e o seu espírito ambicioso se voltou, ansioso, para o vasto mundo onde poderia provar a sua virilidade, resolveu partir em busca da aventura que o esperava. O coração do jovem pulsava quando, cheio de esperança, sob o sol claro da manhã, se fez à estrada e a cada passo se aproximava mais do mundo desconhecido a seus pés.

Continuou o seu caminho para a cidade cujas torres se erguiam à sua frente na planície. Mas agora avançava devagar, por sombra e sol, pois perdera uma sandália que ficara agarrada no leito lamacento de uma ribeira, até que, pelo fim da tarde, alcançou as portas de ÉSPHORA. Encontrou ali muita agitação, provocada pela grande FESTA DA RUA dada anualmente, por Abilíades em honra dos deuses.

Muitos olhos se pregaram curiosos naquele jovem, bem parecido, que vagueava pelas ruas bronzeado do sol e coberto de pó da longa viagem. Pensou que aqueles cidadãos bem vestidos o desprezavam por ele só ter um pé calçado, pois não sabia o que eles sabiam: que um oráculo lhes predissera que o CARRO DO SOL seria usurpado por um estranho que ali chegaria apenas com uma sandália.

Procurou o caminho para o PALÁCIO CELESTIAL, onde governava Abilíades, que todos os dias viajava pelo mundo no deslumbrante CARRO DO SOL.

Aí chegado, apresentou-se perante Abilíades que, sentado num trono de ébano, vestia o seu manto escarlate, rodeado dos arcontes, arautos e seus homens de confiança. Os olhos de Haernestonte ficaram deslumbrados, de tal modo que não ousava aproximar-se do trono. 

Abilíades, que tudo via e tudo sabia, quase desfalecia ao observar aquele jovem com um pé descalço que lhe recordava o sinal dos oráculos. Porém, escondendo os receios, chamou-o pelo nome: “Sê bem-vindo ao palácio celestial Haernestonte!...” – disse, pondo de lado a coroa de raios de Sol, cujo brilho os simples humanos mal podiam suportar. Seguiu-se uma declaração entusiástica de boas vindas, pedindo-lhe que se sentasse ao lado dos seus homens de confiança.

Jovem imberbe, Haernestonte deixou-se conquistar pelas palavras que ouvira e pelos encantos da corte que acabara de conhecer. Comeu e bebeu amistosamente e depois, excitado e embriagado pelo vinho, escutou avidamente os menestréis que alegravam o banquete.

Haernestonte andava com os olhos esbugalhados com a visão da glória e orgulhoso de ter sido aceite em tão alta linhagem. Começou a participar nas reuniões e decisões do areópago revelando um crescente talento. Mas, à medida que o tempo corria, germinava e desenvolvia-se uma profunda e desmedida ambição.

Ficou mais afoito e, um dia, perante toda a corte, Haernestonte pediu, ansioso, a Abilíades: “Concede-me o meu desejo mais ambicioso: confiares-me, por um dia, o carro do sol para eu guiar”.
 
Uma sombra cobriu a face radiante de Abilíades. Por várias vezes abanou a cabeça resplandecente, antes de responder:
”Jovem imprudente, não sabes a ousadia que estás a cometer! Essa incumbência é excessiva para um jovem estouvado. Entre todos os filhos do Olimpo, só eu me aguento firme no carro ardente e domino os corcéis do fogo, no seu percurso escarpado e difícil. Renuncia, peço-te. Pede qualquer outra coisa, do céu ou da terra, e eu juro-te que será tua!...”
 
Os companheiros zombaram dele, mas o atrevido rapaz teimou na sua audaciosa pretensão e não se deixou convencer pelos conselhos destes. Zangado e ressentido afastou-se dos companheiros de longas viagens. Renegou ideais e princípios, encetando uma lenta e calculada aproximação a velhos adversários e inimigos de Abilíades. Federou interesses antagónicos, não olhando a meios para conseguir atingir o lugar celestial que lhe parecia à medida dos seus desejos e ambições e a que se considerava predestinado.

Quando, finalmente, chegou ao governo do PALÁCIO CELESTIAL, todo o seu ser irradiava felicidade.

No último encontro Abilíades, enchia-o de avisos, mas Haernestonte, impaciente mal escutava: ”Segue atentamente o caminho RECTO. Tem cuidado com os OBSTÁCULOS de especuladores, intriguistas e bajuladores. Evita o Pólo Norte e o Pólo Sul, o caminho do meio é sempre o mais seguro. A ARROGÂNCIA não é boa conselheira, não desças demasiado para que a Terra não se incendeie, nem vás alto de mais para não queimares o céu. Não uses muito o AGUILHÃO e segura bem as rédeas, pois os CAVALOS voam por si próprios e o difícil é dominá-los...”.
 
Ainda não tinham acabado os avisos e já o presunçoso saltara para o carro, agarrara as rédeas e instigava a majestosa quadriga, atirando para trás Abilíades, sem uma palavra de agradecimento e adeus.

Através da neblina da manhã, com o intenso vento norte a empurrá-lo o carro avançava impetuosamente na sua orgulhosa corrida. Mas depressa a velocidade lhe cortou a respiração enquanto abanava e balançava, como um barco sem lastro, até que a cabeça lhe começou a andar à roda. E logo os cavalos de fogo sentiram que as suas rédeas estavam em mãos sem prática. Recuando e aos tombos alteraram o caminho habitual, deixando toda a Terra espantada ao ver o CARRO DO SOL andar nos ares como um raio de um relâmpago. Antes de ter ido muito longe, já o temerário cocheiro se tinha arrependido amargamente da sua ambição, e não queria mais senão que o livrassem daquela perigosa honraria.

Via, tarde de mais, como Abilíades o aconselhara sabiamente. A cabeça girava-lhe, o rosto empalidecia e os joelhos tremiam-lhe. Em vão puxava e sacudia os freios; em vão gritava aos cavalos que não sabia chamar pelos nomes. Enlouquecidos pela corrida desenfreada, eles já não se importavam com aquela mão inexperiente e escolhiam o caminho através dos ares, guinando para aqui e para ali à sua vontade.

Por esta altura já o desventurado Haernestonte perdera a esperança de dominar ou encaminhar a sua corrida sinistra. Cego pelo terror, queimado pelo calor até já não poder estar de pé no carro ardente, largou as rédeas inúteis e caiu de joelhos numa oração veemente, pedindo auxilio aos DEUSES...

Qualquer semelhança com pessoas ou factos conhecidos é mera coincidência...

A estória que aqui se conta é, obviamente, uma reinvenção do mito do jovem FAETONTE que ambicionava conduzir, uma dia que fosse, o deslumbrante Carro do Sol, que o seu pai, o deus APOLO, diariamente conduzia pelo mundo, lançando raios cujo brilho os olhos humanos não podiam suportar.

Foi escrita depois das férias do Verão, e publicada em vários blogs locais há já quase um ano. Resolvi republicá-la hoje, porque parto para novas viagens recordando, ainda, as do ano passado que me foram particularmente gratas. Republico-a também para satisfazer pedidos de vários amigo(a)s, que me vão chamando a atenção para certas semelhanças com pessoas e factos da nossa Cidade, em especial os actuais e anteriores ocupantes do edifício onde antes era o Palácio dos Condes de Sortelha. Republico-a, finalmente, porque espero que o interregno que se segue, não seja um adeus, mas um até breve...

Conto voltar depois das férias, no início do novo ano lectivo, com novas estórias, rumores e balelas sobre a Cidade, mas também com sugestões, comentários e opiniões sobre a actualidade local.

Ao partir faço votos para que:

- os “sonhos lindos”, anunciados e sucessivamente adiados como histórias intermináveis, surjam finalmente à luz do dia, para nosso gáudio e admiração ao regressar. - se concretize o projecto jornalístico do Mário Simões ou de outros Mários desta terra, pois a escuridão mediática que impera na Cidade cega-nos e tolhe-nos os pensamentos.

Neste momento de partida uma palavra de apreço e agradecimento a todos os leitores que tiveram a amabilidade e paciência de me acompanhar nesta aventura, e em especial para aqueles que aqui deixaram os seus comentários. Neste momento de partida também uma palavra de apreço e de estímulo aos navegantes locais, sem excepção, que se esforçam por manter à tona uma página deste oceano de dificuldades e canseiras. Évora precisa de vós, como um edifício precisa de janelas por onde jorra luz e ar, que nos deixa ver e respirar.

Finalmente desejo que no momento do regresso ainda reste para contemplar um pouco relva... verde.

Até breve
O MANOELINHO"

Delicioso, não?





2004-07-20

Eu vou pra longe, pra muito longe...

É já Domingo que vou sair da terrinha...

T-shirt do #Xutos

Anda-se a pensar em fazer uma nova t-shirt do #Xutos, bem gira por sinal. O problema é que com menos de 50 encomendas o preço fica puxado. Se conseguirmos arranjar 50 pedidos fica por volta dos 5€ e quantos mais forem os pedidos menor é o preço.

Por isso toca a ir a:

http://www.canalxutos.net/forum/viewtopic.php?t=563

e encomendar uma t-shirt. Basta ler, registar no forum e encomendar!

(Fotos da t-shirt no link)



2004-07-19

Um recente post do TioFé nos Esfericos falava da Ruxa. A Ruxa, a mesma, a própria.
Há dias para falar de pessoas que nos marcam e continuarão a marcar sempre? Não. Para mim não. E como tantas vezes já falei sobre outros amigos meus porque me apetecia deitar para fora o que se passa cá dentro hoje calhou-lhe a sorte a ela.
O post do Nando despertou essa vontade (leiam o post). O post do Nando fez-me pensar. Ela é mesmo assim. É talvez a pessoa mais inqualificável que já conheci, ela própria o admite. Não, isso não é mau, é optimo! Assim que a conhecemos bate logo cá dentro, é impossível ficar indiferente a tal personagem. É das tais pessoas com tão marcante presença e tão "notáveis" onde quer quem vão, que ou se odeia ou se adora. E acreditem, vale muito mais adora-la pois tem tanto a oferecer. Tão longe mas parece que está sempre connosco. Há muito que não falo nem estou com ela mas parece que está sempre presente, pois a tudo que acontece há qualquer coisa que nos faz recordá-la. Creio que tenha muitos problemas com isso pois é tão marcante que depois, tem-nos à perna! (lil)
Também tenho muitas saudades da Menina do Pacote de Leite, da sua força para encarar a vida e fá-lo de uma forma tão natural e tão forte que passa a sua energia por tudo o que esteja à sua volta. É a "mestra" na arte de manobrar os remos na hora de forçar a corrente!
Ela é inesquecivel! Duvidas, há?!

2004-07-18

Mais Avante! porque nunca me farto! :)

Deixo-vos aqui a explicação de mais um espaço da Festa do Avante!: A Cidade da Juventude!
 
"Construída por centenas de jovens militantes e simpatizantes comunistas, o Espaço da Juventude é habitual ponto de encontro dos mais jovens, local de convívio e de festa, mas também de reflexão e debate, de mobilização para a luta.

Nesta pequena cidade que os jovens fazem sua durante três dias, o som das novas bandas volta a dominar parte importante da programação. No Palco dos Novos Valores, bandas vindas dos diferentes pontos do país apresentam os seus projectos musicais, é o culminar de um longo percurso de selecção que teve como base a realização festivais regionais em todo o país.
Na vertente política, realiza-se neste espaço um conjunto de debates sobre várias temáticas e continuando experiências de festas anteriores, brigadas de jovens comunistas vão andar pela Atalaia a contactar visitantes. O objectivo é esclarecer, debater os problemas dos jovens e recrutar novos militantes."

CENDREV no Avanteatro!

A companhia de Teatro profissional de Évora vai ao Avanteatro!
Para quem não sabe, o CENDREV é uma companhia de actores profissionais de Évora mas, para além disso, é um conjunto de actores responsáveis pelo meu interesse pelo Teatro. Desde muito pequenina habituei-me a ir ao Teatro com a minha Mãe, cada vez menos é comum crianças interessarem-se por Teatro, a minha prõpria irmã nunca se interessou mas eu, fascinada por aquele mundo, era a primeira a pedir à minha Mãe para ir a ver a nova peça do CENDREV.
Aqueles excelentes profissionais, mais do que isso, aqueles amigos do peito, envolveram-me no Mundo do Teatro e fizeram-me procurar experimentá-lo eu mesma. A paixão não veio só do seu trabalho extreordinário em cima do palco mas também do antes e do depois da peça, o facto de quase todos os actores serem grandes amigos dos meus pais e de nos encontrármos depois das peças, fazia faíscar o meu olhar. Ver toda a transformação de pessoa-personagem-pessoa ainda me fascinava mais.
 
Em Abril, como sempre, fui ver a nova peça deles. Chamava-se "Autos da Revolução" e falava do 25 de Abril. A peça é muito boa e realista, eu adorei. E qual não foi o meu espanto ao descobrir que a levariam ao Avanteatro! Eu vou, sozinha ou acompanhada mas eu vou vê-la de novo!
 
Sobre a Peça:
 
"O CENDREV leva a cena o olhar de Lobo Antunes sobre o 25 de Abril, numa história onde em vez de heróis há pessoas comuns, cheias de contradições, que levam uma vida anónima à margem da Revolução.
O espectáculo propõe relatos cruzados de sete personagens: um carregador de mudanças, um tenente-coronel do exército, um militante maoista, uma criada, uma camponesa empregada numa quinta, uma burguesa religiosa e um patrão de empresas. Cada um tem a sua história do 25 de Abril.
A peça baseia-se em trechos, não adaptados, de «Conhecimento do Inferno», «Fado Alexandrino», «Auto dos Danados» e «O Manual dos Inquisidores».
A encenação está a cargo de Pierre-Etienne Heymann."

in Jornal Avante! (Suplemento Festa do Avante!)

NOTA: Embora não seja mencionada, a encenação está também a cargo da Rosário Gonzaga.

Sobre o Avanteatro:

"Em 1997, o Avanteatro abriu ao público num espaço novo que correspondeu a um conceito diferente do teatro na Festa.

O ruído normal da Festa, onde se cruzam múltiplas fontes sonoras, constituiu ao longo dos anos uma dificuldade para os actores e público, prejudicando, por vezes fatalmente, muitos espectáculos.
Mesmo a mudança de local verificada em 1996, para a zona ribeirinha, aberta nesse ano aos visitantes, revelou-se insuficiente pois não garantiu o desejado silêncio devido à proximidade do Palco 25 de Abril.
No ano de 97, os organizadores foram mais além. Não se limitaram a procurar uma nova localização e decidiram apostar no teatro de rua, certamente mais adequado às condições da Festa.
Surgiu assim, perto da entrada da Quinta da Princesa, um novo recinto ao ar livre, delimitado por painéis de madeira, que alberga um palco de generosas dimensões com aparelhagem sonora, bem como cadeiras para o público.
A Festa poderá não ser à primeira vista o local mais indicado para assistir ou representar uma peça de Teatro. O ruído normal de uma iniciativa com milhares de pessoas, a enorme variedade de fontes sonoras, a informalidade com que os visitantes irrompem a meio de uma representação pelo meio do recinto, sempre aberto, à procura de um lugar vago, ou a permeabilidade da estrutura à luz do dia são sem dúvida condições adversas e que constituem um desafio às companhias e actores que levam à Festa os seus espectáculos.
A adesão do público, a qualidade dos espectáculos, a melhoria das condições do espaço são aspectos que têm vindo a marcar o Avanteatro. Todos os anos o teatro afirma a sua presença e demonstra que tem um lugar de destaque no conjunto da programação da Festa do «Avante!» "

in Festa do Avante! na net (secção Avanteatro)

As minhas 3 Andorinhas estão de férias e eu por cá...


A autorização está ofiicialmente dada...

Eu posso ir ao Festival do Tejo, ver Xutos. O meu primeiro concerto do ano se tudo correr bem!
Agora só falta saber se a maninha pode ir e lá vou eu atrapalhar e atazanar o juizo aos pombinhos (estou a brincar, vou ficar muito quietinha no meu canto :) ) e reencontrar as maninhas, sim porque a Caramela também vai!
Tenho mesmo muitas saudades do pessoal do #xutos e, mesmo ela não indo até ao fim, também espero ver a Mamãe Ruxa e claro entregar as tampas das garrafas antes que elas deixem de ser precisas, porque tenho cá por volta de 200.

Sonhei...

Sonhei que falávamos, falávamos muito, até esgotar todos os assuntos do Mundo, sonhei que tinhas todo o tempo do Mundo, apenas para mim e eu para ti, sonhei que não existia mais nada e que durante tempo indeterminado conversávamos até ficarmos satisfeitos, sonhei ter-te, apenas eu, sem que o Mundo te roubasse de mim, sonhei... pura ilusão!

Arctic Monkeys - Old Yellow Bricks


Rota de colisãO

Lá, entre o Sol e o Si